Pessoas na África, Ásia e Brasil acessando serviços essenciais da web através de seus celulares, incluindo notícias, saúde, educação, empregos e serviços governamentais
Londres, 24 de março de 2021 – Um total de 314 milhões de usuários de telefonia celular em oito países em desenvolvimento se beneficiaram do acesso gratuito à internet durante os meses mais difíceis da pandemia, apesar de terem ficado sem crédito ou de não terem meios para realizar recargas em lojas físicas. Acesso gratuito a notícias, boletins meteorológicos, saúde, recursos educacionais, serviços governamentais e várias fontes de informação online foram fornecidos via Upstream e seu portal de internet, Zero-D, financiado por anúncios.
Na África, mais de 103 milhões de usuários em toda a África do Sul, Gana, Tunísia, Quênia e República Democrática do Congo tiveram acesso à plataforma, a qual, além de ajudar a superar a barreira digital, também visa aumentar o nível de engajamento das operadoras com os usuários, ao mesmo tempo em que fornece formas mais convenientes para que eles possam adquirir dados. Mais de 147 milhões de usuários no Brasil e outros 63 milhões em partes da Ásia, como a Indonésia e os Emirados Árabes Unidos também se beneficiaram do acesso gratuito à Internet através do serviço da Upstream.
No total, a Upstream forneceu mais de 3,4 petabytes de dados para comunidades em mercados em desenvolvimento durante o primeiro ano da crise global, quando as recargas físicas de telefones celulares foram difíceis de acessar, e muito menos economicamente acessíveis. Isso equivale a 41 milhões de horas de navegação regular na internet ou 6,9 milhões de horas de streaming de vídeo.[1]
A Upstream já implantou o portal de internet celular gratuito com mais de 10 operadoras em todo o Brasil e partes da África e Ásia. Em mercados em desenvolvimento, a falta de infraestrutura de linha fixa combinada com custos comparativamente altos de dados móveis muitas vezes deixa os usuários ilhados digitalmente.
A Upstream tem conseguido fornecer uma solução para este problema e manter as comunidades conectadas sem aumentar o ônus para as operadoras. Na verdade, as operadoras de redes móveis que implementam a plataforma Zero-D estão muito mais propensas a aumentar o engajamento com os clientes nas regiões em desenvolvimento, fornecendo-lhes uma oportunidade bem-vinda de recarregar seus dados digitalmente em vez de recorrer a uma compra física. Mais de 95 por cento dos usuários de telefonia celular no Quênia disseram acreditar que sua operadora de redes móveis “se importava mais” com eles depois de implantar o Zero-D[2].
Kostas Kastanis, vice-diretor executivo da Upstream, comentou: "O acesso gratuito à internet tem um papel essencial a desempenhar na redução das barreiras digitais". O ano passado foi um dos anos mais desafiadores já registrados, tornando mais difícil para aqueles que se encontravam isolados digitalmente e incapazes de interagir com serviços online básicos devido a não poderem acessar ou pagar uma recarga. Através do portal Zero-D, nós estabelecemos uma maneira para as operadoras de redes móveis fornecerem um serviço gratuito essencial para suas comunidades, ao mesmo tempo em que aumentam o engajamento e oferecem novas oportunidades para os usuários recarregarem digitalmente se eles optarem por fazer isso".
Quando perguntado sobre o papel que a internet gratuita deveria desempenhar, ele disse: “Ninguém deveria estar sem acesso à internet em 2021. Como a água ou a energia, é essencial e uma ferramenta vital para interagir com o mundo e manter contato com amigos e entes queridos, particularmente durante tempos difíceis como estes".
[1] Supondo que 1 GB de dados seja igual a 12 horas de navegação na web ou 2 horas de exibição de vídeo em definição padrão – Ken’s Tech Tips
[2] Upstream, Relatório de pesquisa com clientes, Quênia, dezembro de 2020
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